RITOS E MISTERIOS DE ELEUSIS, OS (NOVA EDICAO)

Esta obra apresenta os Mistérios de Elêusis, um dos mais famosos e o mais antigo de todos os mistérios gregos. Eram assim chamados porque suas doutrinas e rituais, os quais eram ensinamentos relacionados com a vida após a morte, somente poderiam ser revelados aos iniciados, que juravam mantê-los em segredos. Eles eram celebrados em honra a Deméter, a grega Ceres e a egípcia Ísis, que teve sua filha Perséfone raptada por Plutão, o Deus do Hades, quando esta colhia flores com suas amigas no vale de Nisa, sendo levada por Plutão para sua morada sombria. Ao saber do ocorrido, Deméter ficou tão desolada que deixou de cuidar das plantações e vagou por nove noites e nove dias em busca de Perséfone. Como conseqüência, os homens morriam de fome; então Zeus, que havia permitido a seu irmão cometer o rapto, resolveu encontrar uma forma de reparar o erro que cometera e, assim, decide dizer a verdade a Deméter e trazer Perséfone de volta. Usados como uma metáfora, acredita-se que haja uma conexão entre os Mistérios de Elêusis e o mundo maçônico, no qual o iniciado passa por uma morte simbólica no mundo profano e renasce para uma nova vida como maçom, progredindo posteriormente por meio de seus esforços individuais. Este estudo é valioso tanto para o maçom quanto para qualquer ser interessado em aprofundar seus conhecimentos acerca desses Mistérios que, embora tão antigos, ainda hoje permitem inúmeras reflexões. Orelhas: Em Ritos e Mistérios de Elêusis, Dudley Wright trata de um dos mais antigos mistérios. Os Mistérios de Elêusis eram celebrados nas proximidades da cidade de Elêusis, embora nos primeiros registros de sua história eles fossem celebrados apenas uma vez a cada três anos, e uma vez a cada quatro anos pelos habitantes de Creta, Pirra, Fénea, Pilos e Esparta. Essa era a cerimônia mais celebrada da Grécia durante todo aquele período da história do país, referenciado com tamanha importância que o festival era comumente mencionado apenas como ?Os Mistérios?. Conforme a opinião do reverendo J. Fort Newton, capelão da Grande Loja de Iowa/EUA, por muito tempo carecíamos de um estudo semelhante a este que é apresentado aqui, no qual o autor não somente resume de forma atrativa o que é conhecido, como também acrescenta ao nosso conhecimento alguns detalhes fundamentais. Ressalta, ainda, o reverendo, que uma fonte egípcia tem sido atribuída aos Mistérios da Grécia, mas há pouca evidência acerca disso, com exceção das conjecturas que fazemos, lembrando a influência do Egito sobre a Grécia. Tais influências são de identificação complexa. Seria mais seguro dizer que a idéia e o uso da Iniciação tão antiga quanto a casa dos Homens da sociedade primitiva eram universais e assumiram formas diferentes em territórios diferentes. A conclusão do reverendo é que tal estudo compreende mais do que um interesse de antiquário, não somente para estudiosos em geral, mas especialmente para os homens do nobre Ofício da Maçonaria. Diz ele: ?Se não podemos dizer que a Maçonaria é um desdobramento histórico dos Mistérios instituídos da Antiguidade, ela perpetua, até certo ponto, seu mistério entre nós. Pelo menos a semelhança entre aqueles ritos antigos e as cerimônias tanto práticas quanto teóricas da Maçonaria é bastante impressionante. O presente estudo deve ser reconhecido como um dos serviços deste autor prestados ao encantador Ofício?. Marcador: Esta obra apresenta os Mistérios de Elêusis, um dos mais famosos e o mais antigo de todos os mistérios gregos. Eram assim chamados porque suas doutrinas e rituais, os quais eram ensinamentos relacionados com a vida após a morte, somente poderiam ser revelados aos iniciados, que juravam mantê-los em segredos. Esse estudo é valioso tanto para o maçom quanto para qualquer ser interessado em aprofundar seus conhecimentos acerca desses Mistérios que, embora tão antigos, ainda hoje permitem inúmeras reflexões.